Fusões empresariais são operações em que duas ou mais companhias se unem para formar uma nova entidade, deixando de existir como organizações separadas e compartilhando integralmente ativos, passivos e obrigações. O objetivo é construir uma empresa mais forte e competitiva, capturando sinergias, expansão de mercado e acesso a tecnologias que acelerem o crescimento e a valorização para os acionistas.

O que ocorre em uma fusão

• Formação de nova companhia: as sociedades originais são combinadas, dando origem a uma única organização.
• Transferência de direitos e obrigações: a nova entidade assume integralmente contratos, ativos e responsabilidades.
• Permuta de ações: acionistas recebem novas ações proporcionais na empresa resultante.

Objetivos estratégicos

• Capturar sinergias: ganhos de escala, eficiência e rentabilidade.
• Expandir mercado: maior participação e poder de negociação.
• Acessar tecnologias: incorporação de inovações e competências críticas.
• Diversificar portfólio: novos produtos, serviços e fontes de receita.

Exemplos de referência

• Itaú + Unibanco → Itaú Unibanco
• Sadia + Perdigão → BRF
• Suzano + Fibria → Suzano (marca consolidada após a combinação)
• Azul + Trip → integração operacional sob marca Azul

Pontos críticos a considerar

• Análise prévia (due diligence): avaliação financeira, operacional, jurídica e concorrencial.
• Integração de sistemas e operações: unificação de TI, processos, políticas e cultura.
• Custos de transação: consultorias, assessorias financeiras e jurídicas, auditorias e aprovações regulatórias.
• Gestão de pessoas: comunicação clara, retenção de talentos e gestão de transição.
• Ambiente concorrencial: atenção a requisitos antitruste e impactos ao consumidor.